quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Como funciona um colete à prova de bala?

O princípio é o mesmo dos coletes de aço que defendiam o peito dos guerreiros antigos contra flechas e espadas: proteger o tórax com um material resistente o suficiente para deformar a arma do agressor antes que ela o atravesse. A diferença é que balas de revólveres, pistolas e fuzis são bem mais poderosas que as lâminas de antigamente. A solução foi desenvolver novos materiais que combinassem resistência e leveza - como o kevlar, criado na década de 1960 - para que o colete não ficasse muito pesado. Cada novo modelo passa por vários testes para classificá-lo segundo um padrão internacional, de acordo com níveis que representam proteção contra um tipo de armamento. O curioso é que os coletes de polícia são mais resistentes que os militares, porque o que mais mata em guerras são fragmentos de bombas, menos penetrantes que tiros. O militar, por outro lado, cobre uma parte maior do tronco e o pescoço. Seja qual for o tipo, um colete só pode deformar 4,4 cm depois de alvejado para ser considerado seguro.
Colete à prova de balas ou colete balístico são artefatos militares ou policiais e que protegem os utilizadores contra projéteis ou destroços militares. Normalmente são feitos de Kevlar, uma fibra de aramida, material sintético semelhante ao náilon, leve e flexível mas cinco vezes mais resistente que o aço.
A cientista americana Stephanie Kwolek da Dupont, no ano de 1965, na busca por um material com a resistência térmica do amianto e rigidez da fibra de vidro, acabou por descobrir um novo polímero. Como as balas são feitas em aço, com a velocidade que atingem ao serem lançadas se tornam fatais. Com o Kevlar é possível se obter uma proteção para esses artefatos.
Características do Kevlar: insolúvel, imune a ataque químico, resistente ao fogo, flexível e leve.
Não é só em coletes que se aplica o material Kevlar. Também é usado em revestimentos para motores de aviões para evitar que uma eventual explosão na turbina os danifique.

Réu confesso de duplo homicídio na cidade de Patos é encontrado morto dentro do Presidio Romero Nóbrega

O jovem Marielson Nascimento Gregório, 22 anos, residente em Patos, réu confesso pelo duplo homicídio que vitimou o trabalhador Severino Cavalcanti Nunes e a pequena Maria Eduarda, ambos também de Patos, foi encontrado morto nesta quinta-feira, dia 12, por volta das 11h30, dentro de uma das celas do Presídio Procurador Romero Nóbrega.
O crime que chocou o sertão paraibano aconteceu no sábado, dia 07, por volta das 20h30, na Rua do Prado, Bairro Liberdade, em Patos, quando Marielson Nascimento fez vários disparos de arma de fogo atingindo as vítimas.
A Polícia Militar conseguiu prender Marielson Nascimento algumas horas depois da prática do duplo homicídio. O réu confesso foi enviado para o Presídio Procurador Romero Nóbrega onde foi encontrado sem vida sem esclarecimento de como teria ocorrido à morte.
O crime pode ter sido praticado por outros detentos que não perdoaram Marielson pelo assassinato de dois inocentes ou mesmo o réu confesso pode ter tirado a própria vida.
A reportagem tentou contato com a direção do Presídio Regional Procurador Romero Nóbrega para buscar mais esclarecimento sobre o fato, mas não obteve êxito.




Fonte: Patos Online